Prémio Nacional Direitos Humanos 2021: CNDHC homenageia personalidades e entidades 

A edição de 2021 do Prémio Nacional Direitos Humanos consistiu numa homenagem a personalidades e entidades que têm trabalhado com a Comissão Nacional para os Direitos Humanos e a Cidadania na promoção e proteção dos direitos humanos. A revelação dos homenageados foi feita na gala de celebração do Dia Internacional dos Direitos Humanos, no passado dia 10 de dezembro de 2021. 

Durante o evento, foram homenageadas algumas entidades e personalidades que têm colaborado diretamente com a CNDHC e contribuído para a promoção, proteção e reforço dos direitos humanos em Cabo Verde. Estas receberam exemplares da Pomba Crioula – símbolo do Prémio Nacional Direitos Humanos -  e Diplomas. 

As homenagens foram feitas a todas as Presidentes, colaboradores, Comissários e Pontos Focais da CNDHC; a Elisabete Mendes, à Plaaforma das ONg’s e ao Sistema das Nações Unidas em Cabo Verde.

O evento iniciou com os discursos da Presidente da CNDHC, Zaida Morais de Freitas, e da Coordenadora Residente do Sistema das Nações Unidas em Cabo Verde, Ana Patrícia Graça. As emocionadas intervenções das dirigentes não ficaram indiferentes ao triste acontecimento que envolveu o assassinato de uma criança na ilha do Sal. 

Seguiu-se uma conversa entre a atual e a antiga Presidentes da CNDHC, Zaida Morais de Freitas e Zelinda Cohen, que falaram sobre alguns dos principais desafios e realizações enquanto dirigentes da instituição. Infelizmente, devido a imprevisto, a primeira Presidente da instituição não pôde estar presente. 

A gala contou ainda com momentos culturais de música, teatro e dança, com as batucadeiras Tradison di Terra, os Mon na Roda, Sandra Horta, Batchart, CV Noia e Hilário Silva. 

Recorde-se que o Prémio Nacional Direitos Humanos foi instituído pela CNDHC, com o objetivo de distinguir instituições e personalidades que, com as suas ações, conduta ou atividade têm contribuído para a promoção, estudo e defesa dos Direitos Humanos e da Cidadania em Cabo Verde. No concurso, que conta já com sete edições (2007, 2008, 2011, 2013, 2015, 2017 e 2019) os vencedores são habitualmente contemplados com uma escultura, denominada “Pomba Crioula”, uma quantia em dinheiro, e um Diploma de qualificação. Este ano, devido aos constrangimentos financeiros, a premiação será realizada em forma de homenagem.